Funcionamento do Sistema Digestório

Olá pessoal,

Segue abaixo o link de um vídeo que explica o funcionamento do Sistema Digestório.

Espero que gostem...


http://www.youtube.com/watch?v=Ii1BqYbtqpU

Órgãos que não fazem parte do tubo digestivo, mas estão associados ao processo de digestão


O pâncreas e a vesícula biliar, assim como o fígado, não fazem parte do tubo digestivo; mas estão localizados na cavidade abdominal, estando associados ao processo digestório, realizam tarefas fundamentais na digestão química dos alimentos.

Pâncreas

Pâncreas é considerado uma glândula mista, porque desenvolve função endócrina (secreta os hormônios insulina e glucagon diretamente no sangue) e exócrina (secreta o suco pancreático, que se une ao ducto biliar comum e desemboca no duodeno quando há a chegada de quimo). O suco pancreático é composto de diversas enzimas digestivas que facilitam a absorção de nutrientes pelo intestino delgado. As principais enzimas do pâncreas são:
- Amilases: quebram o amido, que não foi digerido na boca, transformando-o em maltose;
- Proteases: atuam sobre as proteínas que não foram digeridas no estômago, transformando-as em peptonas; a protease produzida pelo pâncreas é a tripsina;
- Lipases: atuam sobre os lipídeos (gorduras) transformando-os em ácidos graxos e glicerol.

Fígado

Localizado na cavidade abdominal, é responsável por numerosas funções essenciais, como a produção de bile e a degradação de substâncias tóxicas absorvidas durante a digestão ou produzidas em outras regiões do corpo. É considerado maior órgão interno do corpo humano e possui a capacidade de regeneração.

Vesícula biliar

É um órgão localizado junto ao fígado com a função de armazenar a bile (que é produzida no fígado), sendo liberada sobre o bolo alimentar assim que este chega ao duodeno, no início do intestino delgado.

A bile é um líquido esverdeado que não contém enzimas digestivas, mas emulsiona gordura – permitindo maior eficiência ao ataque de enzimas. Seus principais componentes são os sais biliares, que quebram as moléculas de gordura em moléculas menores e mais simples para facilitar o trabalho da digestão feito pelo intestino delgado (emulsificação da gordura).

A bile é produzida continuamente pelas células que formam o fígado (hepatócitos), sendo drenada por ductos (hepático e colédoco) do mesmo para o duodeno। Quando o intestino delgado está vazio, ela é conduzida à vesícula biliar, onde fica armazenada.

Intestino grosso, reto e ânus

É o órgão encarregado de absorver água e dispensar os restos alimentares que não foram aproveitados pelo intestino delgado (o que sobrou do quimo), transformando-os em fezes, que seguem para o reto e são eliminados pelo esfíncter anal (ânus)। Sendo que grande parte da água absorvida ajuda a manter o equilíbrio hídrico do corpo.

Dessa forma, o intestino grosso é formado de quatro porções: ceco (trecho inicial do intestino grosso), colo (ocorre à absorção de água e é o local onde as fezes se consolidam e ficam armazenadas até o início do processo de eliminação), reto (parte final do intestino, onde tem início o processo de eliminação das fezes) e canal anal (última etapa do processo digestório, eliminando tudo o que o organismo não precisa)।

O ceco (cecum) é uma bolsa de fundo cego, situada perto da junção do intestino delgado। Na extremidade fechada do ceco localiza-se o apêndice vermiforme ou apêndice cecal, que é uma pequena bolsa tubular (do tamanho de um dedo mínimo aproximadamente); tanto o ceco como apêndice nos seres humanos não desempenham nenhuma função, na verdade são estruturas vestigiais, ou seja, foram importantes para a digestão de nossos ancestrais herbívoros, mas que em nossa espécie não apresenta nenhuma função. Certos herbívoros, como os coelhos, por exemplo, apresentam ceco intestinal bem desenvolvido e funcional, onde vive microrganismos (microbiota) que digerem a celulose facilitando assim a digestão desses animais.

O colo apresenta um formato como a letra U invertida e é dividido em quatro regiões: ascendente (do quilo são absorvidos os últimos nutrientes), transversal (o quilo começa a se transformar em fezes), descendente (consolidação das fezes) e sigmóide. A última parte do intestino grosso é o reto que termina no esfíncter anal.

Intestino delgado

É um tubo com cerca de 6 metros de comprimento, e aproximadamente 2,5 centímetros de largura, presença do ligamento mesentério (ligamento fino que une este órgão a outras vísceras); sendo dividido em três regiões duodeno, jejuno e íleo। No duodeno desemboca um ducto, o canal colédoco, que traz as secreções vindas do pâncreas e do fígado.

É o local onde ocorre a absorção de 80 a 90% dos nutrientes contidos nos alimentos; esse processo de absorção é realizado por milhões de vilosidades intestinais, microvilosidades, que ampliam a superfície de contato entre as células.

Estômago

É uma bolsa de paredes musculosas localizado na parte esquerda do abdome, entre o esôfago e o intestino delgado, tem função química e mecânica atuando sobre o bolo alimentar e apresenta pH ácido (2,0).

A comunicação entre o esôfago e o estômago é feita pelo esfíncter cárdia (válvula/ anel de musculatura lisa), essa válvula evita o refluxo do bolo alimentar e do suco gástrico para o esôfago, a passagem do estômago para o intestino delgado também possui uma válvula piloro (ou esfíncter pilórico).








Esôfago

É um órgão tubular formado por epitélio estratificado pavimentoso, sendo que o terço inicial desse tubo é musculatura estriada esquelética e outra parte formada de musculatura lisa.

Dessa forma, o esôfago é encarregado de conduzir os alimentos da faringe ao estômago, por meio de contrações involuntárias e ritmadas (movimentos peristálticos) de suas paredes, o esôfago faz com que os alimentos deslizem até o estômago. Isso acontece porque os músculos dos trechos já percorridos pelo bolo alimentar contraem enquanto os músculos seguintes relaxam para permitir a passagem do alimento.

Boca e suas estruturas

A boca tem a função de receber os alimentos e prepará-los para deglutição para transformá-lo em bolo alimentar para facilitar a digestão, assim a boca é onde inicia o processo digestório. Na boca encontramos:

Glândulas salivares: são responsáveis pelo início do processo químico da digestão, essas glândulas produzem e liberam enzimas e substâncias que ajudam na redução das partículas do alimento; o fluido que é produzido por elas chama-se saliva.

Língua: funções importantes:
- Movimentar o bolo alimentar dentro da boca na mastigação e deglutição;
- Empurrar o alimento para dentro do esôfago.

Dentes: são responsáveis em reduzir o alimento em partículas menores, eles são adaptados para cortar, triturar, prender ou rasgar os alimentos. Sendo que os dentes são estruturas duras, calcificadas e muito resistente; estando presos ao maxilar e a mandíbula. Tipos de dentes:

- Incisivos: função de cortar;
- Carnívoros: prender e rasgar o alimento;
- Pré- molares: função de triturar;
- Molares: macerar।

Estruturas do Sistema Digestório

A digestão envolve fenômenos físicos e químicos; os principais órgãos que constituem esse sistema são: boca e suas estruturas, (glândulas salivares, língua, dentes), esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus. E para facilitar a compreensão, segue abaixo a estrutura do sistema digestório.

Sistema Digestório

O sistema digestório é responsável por retirar dos alimentos ingeridos todos os nutrientes essenciais para o funcionamento do organismo e eliminar aqueles que são desnecessários transformando- os em fezes.

Ou seja, esse sistema quebra os alimentos em moléculas menores, para que seus nutrientes possam ser absorvidos e transportados até as células pela corrente sangüínea; os mesmos participam das reações químicas vitais à manutenção da vida, como crescimento e regeneração celular, bem como produção de calor (energia).